quarta-feira, 7 de setembro de 2016

IaFeed: Tirando uma letra do nome de um game

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Durante a nossa reunião semanal, a mente alternativa de Luiz Fernando Menezes entrou em ação e soltou a seguinte frase: "E se nós tirássemos a letra do nome de um game e criássemos algo totalmente novo".

Todo mundo concordou com a ideia e assim nasceu o IaFeed Tira uma letra, uma ideia maluca, mas bastante divertida. Confira como seriam algumas das franquias mais icônicas dos games sem uma letra do nome:

Luiz Fernando Menezes — Hi Man (Hitman)
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“Uma brisa de criatividade em um gênero que pecava em títulos diferentes” - Kotaku
“9.8/10” - IGN
“Alguém ouviu as preces dos jogadores e fez um game stealth que não envolve assassinatos” - Gamespot

Traído por aqueles que antes confiava — e procurado pela polícia por perturbação da ordem pública — ele subitamente se encontra no centro de uma conspiração do governo e deve embarcar em uma jornada pessoal por um mundo triste e deprimido.

Ele é o Agente 51 e seu trabalho é fazer as pessoas felizes. A inflação está alta, o desemprego só aumenta, a violência alcançou patamares inacreditáveis. As ruas estão caladas e todo mundo anda olhando para baixo. Mal sabem eles que, na verdade, o que precisam é de apenas um “oi”.

O Agente 51 foi treinado durante toda a sua vida trancafiado em um cativeiro de forma que ele consiga dar o melhor “oi” para uma pessoa. Quanto mais inesperado o “oi”, melhor o “oi”. Ninguém espera receber um “oi” do jardineiro que, do nada, entrou pela sua janela de asa delta. Ninguém espera receber um “oi” da secretária ninfomaníaca com voz masculina que levou salgadinho de milho para o escritório. Ninguém espera receber um “oi” de um cara de terno careca com uma puta tatuagem de código de barras na nuca e várias pistolas à mostra.

E é quando ninguém espera, que o Agente 51 entra em cena.

Menções honrosas:
- Pokémon Rub (Pokémon Ruby) (se bem que meio que já existe)
- Limb (Limbo) (os vermes iam fazer mais sentido)
- Conta (Contra) (provavelmente mais difícil que o original)

Mateus Mognon — God of AR (God of War)

“A saga de Kratos continua… em Pokemon GO” - ExplicandoPiadas.com
“AR: abreviação de Augmented Reality/Realidade Aumentada” - Dicionário (também ajudando a explicar a piada)
“Podia ter pensado numa melhor, hein Mognon” - Luiz Fernando Menezes
"Uma hora ele teria que parar de bater em pessoas. E nada melhor do que jogar Pokémon GO pra gastar o tempo" - Kotaku Coréia do Norte

O nome de Kratos é forte na indústria dos games, e após matar todas as mitologias existentes, inclusive o nosso querido e amado folclore brasileiro, o eterno deus da Guerra resolveu se aposentar.

Graças a imortalidade, o herói viveu durante séculos vendo filmes, desenhos animados e aproveitando a vida calma nas montanhas da Grécia. Depois do surgimento da internet, conheceu todos os memes e se deparou com um evento que mudaria para sempre a sua vida tediosa: o lançamento de Pokémon GO no atual ano de 2016.

O homem responsável pela ruína dos deuses ganhou um novo objetivo: capturar todos os pokemons com seu smartphone divino, bater Carlos Estrella e ser o senhor do game com Realidade Aumentada, o novo "God of AR".

Utilizando armas como o Carregador Externo do Infinito e os Dados Móveis do Caos, o jogador deve caminhar pelo mundo moderno em busca dos monstrinhos de bolso, mas nunca usando super-velocidade, pois o smartphone vai achar que você está dirigindo.

João Vítor Roberge — Digimon Word (Digimon World)

“Faltava um jogo que focasse em jornalismo e escrita e os Digimons o fazem de maneira ótima e inesperada” - GameSpot

Quando o Digimundo cai novamente nas mãos dos Mestres das Trevas - recarregados através de uma nova travessia da parede de fogo - os digiescolhidos precisam da ajuda de um exército de Digimons. Como a população diminuiu drasticamente e muitos acreditam nos Mestres como salvadores, é necessário alcançá-los de alguma forma, noticiando cada ato de crueldade dos vilões. É chamado um novo digiescolhido, com seu novo parceiro para criar uma imprensa no Digimundo e ajudar na conscientização dos Digimons.

Num jogo de mundo aberto, você é um digiescolhido personalizado que cria seu próprio veículo, interage e coopera com os digiescolhidos de Adventure e 02, apura pautas, cresce na profissão até chegar a editor-chefe. Há até batalhas contra os digimaus para conseguir as informações para as notícias mais quentes que farão a população do Digimundo se unir rumo à Digirrevolução.

Felipe Buzzi — Battlefont: A Comic San Contra-Ataca 

“Com certeza entra pra lista de melhor jogo do mundo do Insira a Ficha” – Vários jornalistas de vários portais.
"Só se a lista de melhor jogo do mundo estiver postada, né Buzzi. Posta a lista, caramba!" - Mateus Mognon

O mais novo lançamento da EA baseado no universo de Star Wars impressionou muito os designers em todos os cantos do mundo. Uma proposta ousada, porém nunca idealizada no mercado de games, conseguiu juntar uma das principais franquias cinematográficas com diversos conceitos tipográficos.

Mesmo seguindo a mesma receita de todos os outros FPS, Battlefont consegue se diferenciar por sua obra em geral. O multiplayer é uma guerra total. De um lado a equipe dos serifados com suas respectivas fontes: Times New Roman, Bodoni, Cambria, Georgia. De outro, as sem serifas: Comic Sans, Calibri, Gill Sans, Arial.


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Escrito por

Núcleo de jornalismo de tecnologia e games da Universidade Federal de Santa Catarina. Criado por estudantes, coordenado por estudantes e mal redigido por estudantes

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