quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

IaFeed: Descobertas de Janeiro / 2019

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Para começar o ano bem, os membros do Insira se aventuraram por novos caminhos. Com novos caminhos a gente quer dizer, é claro, novos jogos!


Zé Maia - Realm Royale 

O primeiro jogo avaliado por mim aqui no Descobertas do Mês foi o tão aclamado (e também criticado) Fortnite. Apesar dos membros do Insira não serem apreciadores de Battle Royale, nesse mês de janeiro descobri e joguei mais um game desse gênero: Realm Royale.

Realm Royale é um Battle Royale básico, que apresenta características semelhantes a outros jogos do estilo. Cada partida é composta por 100 players, onde o último sobrevivente é o vencedor. Apresenta 3 modos de jogo: Esquadrão. Onde grupos de 4 jogadores se enfrentam pela sobrevivência; Sozinho. Modo clássico de Battle Royale, todos contra todos; Dupla. Mesma lógica do Esquadrão mas organizada em duplas.

Para a disputa de uma partida, você pode escolher uma entre quatro classes de personagens: Guerreiro, Caçador, Assassino ou Mago. Cada classe apresenta benefícios e pontos negativos, como restabelecer a vida rapidamente e, como consequência, ser menos ágil. Cada classe tem um nível de acordo com a frequência que você joga com ela. Quanto mais vezes você jogar com uma classe, mais poderosa ela será. Além disso, você também tem um nível geral no jogo, que serve para desbloquear novas habilidades, skins, montarias e assim por diante.

O mapa do jogo mescla um cenário medieval com características modernas. Dentro dele, você encontrará baús com itens necessários para a jogatina, como armas e habilidades. Se tiver sorte, poderá encontrar itens lendários, que são os mais fortes do jogo (esses itens são encontrados de forma aleatória, sem nenhuma influência do seu nível geral). Com o passar dos minutos, o jogo vai delimitando uma área de combate. A chamada “névoa”. E, logicamente, se você não seguir a demarcação do mapa, YOU DIED.

Falando em morrer, um detalhe interessante do jogo é a forma que você é eliminado pelo adversário: quando sua barra de vida é esvaziada por completa, você se torna uma galinha. Nesse momento, você tem alguns segundos para somente fugir, e tentar voltar a partida. Caso o seu adversário mate você, na forma de galinha, sua participação acaba ali. E claro, entre as possibilidades de customização do jogo, você pode adquirir skins para a sua galinha.

Para quem não é fã do gênero, Realm Royale é um bom game introdutório, fácil de jogar, e cativante. Por ser simples e básico, você pode se interessar e jogar por algumas horas. É grátis, e está disponível para download na Steam, Playstation Store e Xbox Live.


Disponível: Playstation 4, Xbox One, Microsoft Windows



Willian Ferreira - Apex Legends

Lançado no começo de fevereiro sim, conta como descoberta de janeiro por motivos de: eu que mando  o jogo foi anunciado e lançado no dia 4, e alcançou o marco de 1 milhão de jogadores no mesmo dia.

Apex é um battle royale gratuito para jogar desenvolvido pela Respawn e se situa no universo de Titanfall, também desenvolvido pela empresa. E o jogo já vem com uma árdua missão pela frente: Bater de frente com um dos jogos mais populares da atualidade, o Fortnite.

Mesmo se situando no mesmo universo de Titanfall não, não tem titans enormes caindo do céu e matando geral, (in)felizmente a jogabilidade de Apex lembra alguns jogos mais recentes da franquia Call of Duty, principalmente o Blackout, e se difere do gameplay dos seus rivais, não tão realista como PUBG e não tão arcade como Fortnite.

O jogo conta com um sistema de heróis, que lembra bastante alguns Mobas e principalmente Overwatch o menu do jogo é muito Overwatch mesmo . Os 8 heróis presentes no jogo são diferentes, cada um com próprio estilo de jogo e suas habilidades únicas.

Devido ao sistema de heróis, outro ponto interessante em Apex é o fato dele possuir um background e, talvez pela primeira vez, uma “história” para o battle royale.

Apex é um grande investimento da Respawn e da EA, tanto que o jogo “tomou” o lugar de desenvolvimento da principal franquia da Respawn e seu irmão Titanfall 3, a desenvolvedora que se inspirou muito no sucesso de PUBG e conseguiu juntar o melhor de cada jogo concorrente para criar um battle royale mais competitivo e diferente dos atuais.

Assim como Fortnite, Apex vai seguir o sistema de temporadas e passes de batalha, com a primeira já programada para março. Devido a isso, Apex está apenas começando, novos heróis provavelmente irão ser adicionados no futuro e o jogo deve sofrer mudanças significativas no seu gameplay durante as temporadas, o jogo tem um potencial muito bom e agora só depende da Respawn lapidar melhor o diamante que tem na mão falei respawn em!! Não deixa a EA por a mão nesse jogo-.

Disponível: Playstation 4, Xbox One, Microsoft Windows



Iraci Falavina - Child of Light

Child of light é basicamente um conto de fadas, com narradora e tudo. É um side-scroller com elementos de RPG. Você pode jogar sozinh@ ou em modo coop, com outra pessoa controlando o Igniculus. Os diálogos são sensacionais: os personagens e a narradora SEMPRE FALAM RIMANDO (exceto a Rubella, que sempre quebra as rimas Aurora e Igniculus tentam “amenizar o dano” toda vez). Isso contribui para a ideia de que estamos dentro de um livro de histórias.

E por falar em história, vamos a ela: Aurora é uma princesa que se perde de seu reino e vai para uma terra distante. Aos poucos ela descobre seus poderes de luz e faz amigos: Igniculus, o vagalume; Rubella, a boba; Finn, o elfo e por aí vai. A terra de Lemuria foi afetada pela Rainha Umbra, que trouxe a escuridão ao mundo. Você vai explorando e descobrindo os detalhes aos poucos. Recomendo fazer todas as side quests se tiver paciência, acho que elas dão um incremento à imersão.

Mas voltando, o objetivo principal é fazer nossa heroína voltar ao seu reino e lutar contra a escuridão imposta por Umbra. Para isso, ela deve reunir uma turminha do barulho que vai aprontar muita confusão! caham OK, ela deve reunir a lua, o sol e as estrelas.

O jogo tem um visual bem bonito, cores bem vivas e adoro o modo como o cabelo da Aurora se “desfaz” num degradê, parecendo aquarela, quando ela corre ou voa. Outro detalhe que achei sensacional foi, após o fim de cada luta, ela erguer a espada no ar e deixar cair porque não aguenta. Uma gracinha. As batalhas em geral são tranquilas, mas os bosses dão um pouco de trabalho e são incrementados pela BGM ULTRA ÉPICA.

A música tema do jogo é muito linda, traz uma sensação muito boa mesmo. Ah, uma curiosidade nada a ver: meu irmão sabia da existência da música sem conhecer Child of Light e reconheceu quando comecei a jogar.

Um ponto negativo para mim é não exibir o HP dos monstros, fico agoniada sem saber direito onde estou (porém você tem uma noção se falta pouco porque o bicho fica com aparência de cansado). Outra coisa: O JOGO GOSTA MUITO DE ARANHAS, e confesso que eu não sou muito fã, tinha aranha de tudo quanto é elemento, eu hein.

Mas enfim, se você curte uma história bacana, esse é um jogo lindo que recomendo demais!

Disponível: PlayStation 4, Nintendo Switch, PlayStation 3, Xbox One, Xbox 360, Wii U, PlayStation Vita, Microsoft Windows

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Escrito por

Núcleo de jornalismo de tecnologia e games da Universidade Federal de Santa Catarina. Criado por estudantes, coordenado por estudantes e mal redigido por estudantes

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