segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

IaFeed: Descobertas de Dezembro

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Acabou 2018 graçaaaaas e esses foram os últimos novos jogos da galerinha do Insira no ano passado!



Zé Maia - G-Switch 3

G-Switch 3 é um jogo de navegador, no formato de plataforma arcade. Até pouco tempo, eu conhecia apenas o primeiro jogo, o qual joguei exaustivamente no click jogos com meus amigos há muito tempo. No entanto, ao me reunir recentemente com meus amigos em um final de semana, lembrei-me de G-Switch 1, onde todos poderiam participar ao mesmo tempo, controlando somente uma mísera tecla. Jogamos o primeiro game da franquia (se é que podemos chamar assim) e logo depois percebemos que nos jogos recomendados na parte inferior da tela estavam: G-Switch 2 e G-Switch 3.

Resumidamente, todos os G-Switch seguem uma mesma premissa, tanto no modo single player ou multiplayer: o seu personagem corre por uma plataforma de uma maneira automática (semelhantemente ao joguinho do dinossauro do Chrome, onde a medida em que ele vai mais longe também aumenta a velocidade) e a única coisa que você deve fazer é apertar uma tecla, previamente escolhida, que alternará a posição de seu personagem (ora com as pernas fixadas no chão, ora com as pernas fixadas no teto) durante o percurso, até finalmente, chegar em seu destino final. O nível de dificuldade e complexidade dos cenários vai aumentando junto com o número de jogos da franquia. Visto que em G-Switch 3 os cenários apresentam obstáculos muito mais difíceis e plataformas bem mais completas, compostas por rampas, parabólicas, círculos, pistas em diagonais e muitas outras formas.

O jogo é bem simples. Apresenta o modo single player, onde você deve ir passando as fases até completar o game. No modo multiplayer, você pode jogar com até mesmo 8 amigos! O divertido é que a competição é organizada em 7 rodadas, quanto mais longe você chegar nas rodadas, mais pontos você irá conquistar. Ao final, aquele que obtiver a maior pontuação será o campeão.
Realmente é um jogo muito divertido para jogar com os amigos, vale a pena.

Disponível: Android


Iraci Falavina - Kerbal Space Program

Um fato que poucas pessoas sabem sobre mim: há muuuuuitos anos atrás, antes de sequer pensar em jornalismo ou em qualquer coisa relacionada ao mundo do ensino superior, eu já quis ser astronauta. Imagina que incrível deve ser ver a Terra do lado de fora, ou ainda pisar na lua. Será que será possível? Eu sou apenas uma sonhadora. Mas enfim, Kerbal Space Program é um simulador de programa espacial criado por um designer brasileiro e desenvolvido pela empresa mexicana Squad. Você ajuda as criaturas da raça Kerbal (pessoinhas com caras muito peculiares) a ministrar uma Base e construir naves e foguetes, montando-os do jeito que você preferir. Isso mesmo, você escolhe cada peça que vai colocar no seu foguete! E é justamente essa que pode ser a sua ruína, se você não fizer uma boa combinação. As bases, os aerofólios, os motores, os tanques de combustível e outros componentes precisam estar equilibrados para que não haja um desastre. Pode ser que você nem saia do chão, ou saia e fique dando mais cambalhotas do que o Neymar. Ou consiga chegar até o espaço. Ou até a Lua. Ou até depois.

O jogo conta com dois modos: sandbox e carreira. No modo sandbox, você tem tudo de mão beijada, todos os equipamentos, peças e a estrutura completa da base desde o início. No modo carreira, você começa com uma base simples e vai “upgradeando” ela aos poucos e desbloqueando peças aos poucos. Além da parte de montar o seu veículo, é necessário fazer um bom planejamento da viagem: a ordem de ativação dos motores, tanques de combustível e paraquedas é escolha sua. Dependendo do destino pretendido, você precisa primeiro ganhar altura e depois velocidade tangencial. Tudo está nas mãos do jogador. Sem pressão nenhuma.

“Se você mirar na lua, ao menos acertará as estrelas” - jogador de Kerbal Space Program tentando se consolar após ver que chegar na lua é difícil para ca%$#

Disponível: PlayStation 4, Xbox One, PC, Wii U


Ana Paula Voigt - Late Shift

Muito antes do recente e comentado episódio de Black Mirror, “Bandersnatch”, o gênero de jogo FMV (full motion video) encontrou um nicho sólido de apreciadores e um dos mais aclamados acertos é o game Late Shift. Lançado em 2016 e desenvolvido pela CtrlMovie Ltd, o filme interativo acompanha o protagonista Matt, atendente de um estacionamento de carros de luxo que durante seu turno é surpreendido por criminosos que o forçam a colaborar em um ambicioso - e perigoso - plano. O jogador controla as escolhas do protagonista, que podem levar a inúmeros finais diferentes.

O que torna Late Shift tão gratificante é que TODA escolha feita será, cedo ou tarde, levada em consideração no desenrolar da trama. Não há certo ou errado: o jogo te deixa livre para tomar decisões e sofrer as consequências de cada ato. O ritmo do filme é desenfreado, numa gameplay simples que se desenrola ao longo de duas eletrizantes horas, recheadas de perseguições em alta velocidade e complicados dilemas envolvendo uma poderosa máfia chinesa.

A experiência torna-se ainda mais imersiva graças às excelentes atuações que não deixam nada a desejar para nenhuma produção televisiva atual. Destaque para os intérpretes de Matt (Joe Sowerbutts) e May-Ling (Haruka Abe), membro da quadrilha e uma das personagens mais intrigantes e misteriosas do jogo, que desperta a todo momento a dúvida de ser ou não confiável.
A trilha sonora intensa e ritmada se une a uma fotografia competente que brinca com as luzes da vida noturna de Londres, criando o cenário ideal para a aventura.

Jogar Late Shift com amigos é uma boa pedida (...desde que vocês topem entrar em acordo na hora de fazer as escolhas, claro). Joguei na companhia de duas amigas e todas curtiram muito a experiência e a dinâmica do filme - e ainda conseguimos a façanha de pegar O PIOR FINAL POSSÍVEL! Desafio vocês a fazerem melhor, hein??!! Brincadeiras à parte, minha conclusão foi uma bela amostra de que, mesmo com boas intenções, suas escolhas podem ter consequências cruéis e imprevisíveis!


Com uma trama amarradinha, ritmo fluido, escolhas que fazem a diferença e atuações consistentes, Late Shift pode ditar uma nova era do entretenimento interativo, que ao que tudo indica é a mais nova aposta da Netflix. Basta saber se o grande público abraçará ou não a ideia.

Disponível: Playstation 4, Xbox One, Nintendo Switch, PC


Willian Ferreira - Kingdom: Classic

Kingdom é um jogo que você só vai jogar por alguns minutos e acaba se perdendo nas horas. O jogo é muito simples, tanto que não possui nenhum tutorial no começo e não apresenta nenhuma forma de orientar ou ajudar o jogador durante o gameplay. Nele o jogador é uma rainha (ou um rei) e seu cavalo, e é isso, sem história nem nada, só crie seu reino, sobreviva e vença.

Todo o jogo se baseia em você ir expandindo o seu reino, enquanto deve gerenciar seus recursos e cria estratégias para se defender dos ataques noturnos e atacar os portais inimigos. Kingdom é tão simples que utiliza apenas 4 botões do controle no seu gameplay, a dificuldade do jogo depende da estratégia e habilidade do jogador, não é difícil no começo, porem com o avançar dos dias, sobreviver começa a virar uma missão quase impossível.

O jogo é bom para quando você tiver 1 horinha para matar e não tem nada para fazer, ou ir jogando um pouco as vezes, o gameplay é extremamente repetitivo. Mesmo assim, Kingdom: Classic é um jogo bem divertido.

Disponível: Playstation 4, Xbox One, Nintendo Switch, PC

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Escrito por

Núcleo de jornalismo de tecnologia e games da Universidade Federal de Santa Catarina. Criado por estudantes, coordenado por estudantes e mal redigido por estudantes

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