segunda-feira, 30 de maio de 2016

IaFeed: Melhores jogos baseados em animes

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Um dos lançamentos de maio que mais agradou os otakus foi "One Piece Burning Blood" e nós, embalados pela chegada de mais um game de anime, fizemos uma lista com os melhores jogos baseados em desenhos japoneses, de acordo com a nossa equipe. Confira:

Mateus Mognon — JoJo's Bizarre Adventure (PS1)

Um jogo subestimado e de um mangá/anime pouco conhecido no Brasil, “JoJo's Bizarre Adventure” é um bom game baseado em desenhos simplesmente porque ele é bom. Comprei o jogo quando tinha uns 10 anos e nem sabia da existência do anime, mas adorei a jogabilidade estilo Street Fighter com super-poderes e espíritos protetores.

Quando cresci mais um pouco, resolvi pesquisar sobre a história e percebi que o game traz muitas referências, desde a boa adaptação dos personagens até os gráficos e referências aos quadrinhos que aparecem nas lutas e campanha principal (até hoje a melhor que já joguei em games de luta).

Dá uma olhada no vídeo que você vai concordar comigo: este jogo é muito bom"

Além disso, todos os personagens do universo JoJo tem uma aura meio obscura e cativante que prendem o jogador. Sem falar nos combos épicos. Não é todo game que permite ao jogador parar o tempo, arremessar facas e bater com um rolo compressor no adversário, tudo na mesma sequência. Vale lembrar que existem vários outros games da franquia, mas, na minha opinião, nenhum bate o primeiro.

Menções Honrosas:
Dragon Ball Budokai 3 (só Budokai mesmo) (PS2)
Naruto Shippuden 2 (PS2)
Digimon World (PS1)


Luiz Fernando Menezes — Jump Ultimate Stars (DS)


Cara. Não estou cheio de tempo e também não acho que esse jogo precisa de mais do que essa simples frase como explicação: personagens de quase todos os animes advindos de mangás da Shonen Jump se batendo no estilo de "Super Smash Bros".

Viu? Certeza que você já quer jogar. Agora quero ver onde tu vai achar um DS dando sopa.

Menções Honrosas:
Bleach Blade Battlers 2nd (PS2)
Battle Stadium D.O.N. (PS2)
Dragon Ball Budokai Tenkaichi 3 (PS2)

Mateus Mello — Saint Seiya: The Hades (PS2)

"Saint Seiya: The Hades" (2006) é a continuação afobada de "Saint Seiya: The Sanctuary" (2005) — o primeiro game 3D da franquia. Imediatamente lançado após seu antecessor, no jogo da saga de Hades (o deus grego dos mortos, que na série, a cada 300 anos vem a terra declarar guerra contra Atena) o problema da (falta de) velocidade durante as lutas quase foi solucionado.

Mas como fã incondicional da série — foram muitas as batalhas travadas contra minha irmã mais velha, já que só tínhamos uma de TV 14 polegadas e a Bandeirantes exibia o desenho no mesmo horário em que Malhação ia ao ar na Globo — me atenho ao conteúdo:

Mesmo que o modo história só vá até metade do inferno (o segundo dos três arcos da Saga Hades: Santuário, Inferno e Campos Elísios), é emocionante usar os cavaleiros de ouro remanescentes contra os espectros.

A quantidade e diversidade de personagens que você pode liberar para jogar no modo batalha é fantástica. Cavaleiros bronze, prata, ouro, espectros de Hades. Nessa listinha de quase 50, algumas armaduras aparecem sendo usadas por mais de um personagem. Isso é ótimo! Ao menos para os fãs que gostam de discutir qual foi o melhor cavaleiro de gêmeos, por exemplo: Kanon de Gêmeos, Saga de Gêmeos, Saga Espectro ou a Armadura de Gêmeos vazia?

E o contrário também. Uma das regalias que o Seiya tinha no primeiro jogo foi democratizada. Em The Hades, outros personagens aparecem usando mais de uma armadura (e não só o saintinho do pau oco com a armadura de sagitário). Exemplo: Shiryu com a segunda armadura de Dragão quebrada, Shiryu com a terceira armadura de Dragão, Shiryu com a Armadura de Libra…

Além disso, as armaduras de bronze originais são automaticamente liberadas se o jogo identifica um save do Saint Seiya: The Sanctuary no teu Memory Card (SIM, O JOGO TINHA DLC ANTES DE INVENTAREM DLC).

João Vítor Roberge — Digimon Rumble Arena 2 (PS2)

Eu poderia citar "Dragon Ball Z Budokai Tenkaichi 3", "Digimon World" e outras velharias (afinal mal joguei a geração de PS3 e XBox 360), mas "Digimon Rumble Arena 2", além de ser sobre meu anime preferido, é um jogo que provavelmente conquista até quem não é fã, por causa da porradaria e quebraceira generalizadas que proporciona.

Trata-se, basicamente, de um jogo de luta em 2D, com gráficos em 3D. Mas que se divide em várias modalidades diferentes. Além disso, traz uma das melhores coisas do Super Smash Bros: a possibilidade de quatro personagens se quebrarem violentamente, em arenas interativas e que se transformam ao longo da luta. Se ainda fosse aquele tempo de todo mundo se reunir em casa pra jogar, era só ter quatro controles e três amigos para ver o apocalipse ao vivo.

Pra quem é fã de Digimon como eu é um prato cheio. Conta com os oito digimons principais de Digimon Adventure (o primeiro anime, considerado por muitos o melhor), além de vilões clássicos como Diaboromon e BlackWarGreymon. Conta também com os principais de Digimon Adventure 02, Digimon Tamers e Digimon Frontier: Veemon, Guilmon e Agnimon. É possível digivolver duas fases (em vez de uma só, como no primeiro Digimon Rumble Arena), e o tempo delas é ilimitado. Em geral, você só regride para o estágio anterior caso perca uma vida.

O combate conta com diferentes condições: queimadura, congelamento e o que eu gosto de chamar de “porrada metálica”, um item que deixa o Digimon metálico e que joga todo mundo longe com um soco. Cada Digimon tem três técnicas diferentes, fora o especial da fase final. O que me decepcionou foi a ausência de digiescolhidos e de um Story Mode. Mas qualquer tristeza some quando eu digivolvo pra MetalGarurumon e surro todo mundo com um bafo congelante carregado.


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Escrito por

Núcleo de jornalismo de tecnologia e games da Universidade Federal de Santa Catarina. Criado por estudantes, coordenado por estudantes e mal redigido por estudantes

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