domingo, 20 de setembro de 2015

IaFeed: Jogos que dariam ótimas versões Maker

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Luiz Fernando Menezes — Final Fantasy Tactics
Quem me conhece, mesmo que minimamente, sabe que Final Fantasy Tactics é um dos meus jogos “top 1” (como todo bom gamer, não consigo decidir um só título como “meu jogo favorito”). Devo ter zerado, de cabo a rabo, no mínimo, umas seis vezes. Sonho quase que toda noite com o dia em que a Square Enix irá anunciar um novo título com a mesma qualidade que o primeiro.

Mas depois que saiu o Mario Maker eu pensei: não! Ela não precisa lançar um novo!*

Pensem o seguinte: coloca as mesmas mecânicas do FFT, adiciona mais classes, aumenta o número de monstros e deixa para a gente fazer o novo game. Isso mesmo, Square Enix! Deixa a gente montar fases, escrever diálogos, montar uma história com escalonamento de nível! Deixa, para quem quiser, a chance de jogar fase aleatória atrás de fase aleatória! Deixa a gente ter um Final Fantasy Tactics infinito! Deixa os fãs jogarem pro resto da vida!

Aí você, Square, vai ter tempo para fazer a tão esperada sequência. A culpa não é minha. Quem mandou criar um jogo maravilhoso e viciante? Agora tem que arcar com as consequências!

*E minto: ela DEVE lançar um novo, sim! Urgentemente. Mas nada que impeça de lançar também a minha ideia…

Mençõs Honrosas:
Bomberman (precisamos ressuscitá-lo!)
Catherine (sim, seria difícil, mas um puzzle infinito cairia bem)
Super Meat Boy (um jogo que nasceu pra ser Maker, não é?)



Tadeu Mattos — Monster Hunter
Tá, vamos fingir que a tecnologia evoluiu ao ponto que essa idéia seja possível. Imagine, um Monster Hunter que você crie seu próprio monstro e lute contra caçadores querendo sua pele para armaduras!

Então, deixe eu tentar explicar. O jogo seria separado em duas facções os humanos e os monstros .Quem for jogar com os humanos vai ter uma experiência parecida com os outros Monster Hunters já lançados . Porém, quem quiser jogar com os monstros vai ter uma jogabilidade completamente diferente! O jogo começa pedindo para você criar seu próprio monstro, essa customização poderia bem ser aos moldes de outro jogo de criar criaturas (como o Spore, mas não tão merda assim).Então, após criar seu monstro kawaii ou em formato fálico, o jogador escolhe as habilidades. Um grande exemplo de jogo que fez algo parecido foi Dragon Ball Xenoverse, e esse Monster Hunter iria usar um sistema parecido, criando variabilidade entre os tipos de monstros. O jogador poderia criar, por exemplo, uma cobra gigante que fica invisível e cospe veneno ou um dinossauro tank que recupera vida e ataca com a cauda ( ͡° ͜ʖ ͡°).

Ok, a customização já foi. Mas agora temos outro problema: o gameplay. Seria parecido com o MH? Então, caro leitor que com certeza não fez essa pergunta, a resposta é simples: mais ou menos.

O que eu pensei para o gameplay foi algo bem parecido com o que temos no recente Evolve. Claro, a maior parte das mecânicas seriam ainda do Monster Hunter que amamos, como combate, poções, comidas e pedras de afiar. Entretanto, o jogo iria necessitar de muito mais coordenação por parte dos caçadores para matar o monstro. Eu estou falando de combos de ataques entre jogadores distintos em um estilo bem Guild Wars 2, armadilhas preparadas com antecedência, conhecer o monstro que você está lutando tendo que olhar para pistas no cenário como rastros, fezes e vitimas do animal, prever para onde o monstro vai e criar estratégias diferentes para situações diferentes. Os monstros , por outro lado, vão ter objetivos distintos dependendo do modo de jogo. Simplesmente matar os caçadores e vice e versa não teria graça. O monstro tem que destruir vilarejos, caçar outros monstros no cenário , proteger seus vários ninhos ou atacar caravanas. Imagine até um mundo gigantesco com vários monstros e grupos de caçadores coexistindo. Agora para ficar melhor, pense em uma expansão com monstros que podem voar e outra no oceano! AHHHH Capcom, me contrata.



João Bosco Cyrino — The Stanley Parable
Indo direto ao ponto, Galactic Cafe e Devey Wrender: peguem o Garry’s Mode, misturem com o Vocaloid da Yamaha e me criem UM Hatsune Miko* com sotaque britânico. Obrigado.

Brincadeiras à parte, uma versão com um criador de fases e junto com um sintetizador de voz seria o passo que falta para expandir ao infinito a existência inexistente de Stanley. Para a parte do cenário, uma versão modificada do famoso Garry’s Mode já daria todas as ferramentas necessárias. Quanto a voz, basta contratar Kevan Brighting, dublador do Narrador do jogo, para sintetizar sua voz (e seu sotaque britânico). Misturar estes dois programas daria o que os jogadores de Stanley Parable sempre almejaram: mais. Pois The Stanley Parable se baseia na exploração de cenários engraçados, tristes, animados, dentios e perturbadores cujo intuito é entrar afetar o psicológico daquele que o joga. Claro, a ideia não é perfeita, porém praticamente tudo o que se precisa já está a mão só faltando que alguém sopre a ideia para a empresa. Alguém afim de iniciar um abaixo assinado no change.org?

*Para aqueles que sabem quem (ou o quê) é Hatsune Miko e o Vocaloid, recomendo este video do canal Velberan.


Victor Lacombe — Sunless Sea
Eita jogo bom. Pena que é pequeno.



Vinícius Bressan — Stuntman (franquia)
Existem muitos jogos/franquias incríveis que renderiam boas versões makers, mas que provavelmente não fariam jus ao nível de fodacidade da versão original, diferente de outros que parecem ter nascido para deixar os jogadores criarem seus próprios mundos. Os jogos do segundo grupo costumam ter bastante hype e isso torna mais provável que eles ganhem um modo maker (Broforce, por exemplo). Mas Stuntman não é um desses grandes jogos/franquias com uma comunidade sólida de fãs, é apenas um jogo consideravelmente bom. Apesar disso a proposta do jogo é incrível e rende alguns momentos sensacionais, mas acima de tudo isso STUNTMAN NASCEU PARA SER MAKER.

Como o nome já entrega, em Stuntman você assume o papel de um dublê, mais especificamente um dublê piloto, criando cenas de fuga com automóveis variados. Os dois jogos da franquia sofrem com uma certa falta de curva de aprendizado, mas refazer as cenas é bem legal. Agora imagina se você pudesse criar o filme! Criar o roteiro da cena! É como se o jogo implorasse por uma versão maker, onde todos pudéssemos exercitar nosso Michael Bay interior.



Mateus Mognon — GTA V
Vamos ser francos, GTA V é jogo incrível, enorme e com muitos elementos customizáveis. Toda a franquia já é conhecida pelos mods sensacionais, mas meu sonho de infância ainda não está disponível no game: criar a minha cidade e sair zoando com os protagonistas.

Eu tenho certeza que eu não sou o único que já pensou nisso, e talvez não seja muito difícil. Basta adicionar uma ferramenta de criação com elementos de construção, umas texturas novas e deixar que os jogadores façam o resto. Um sistema de missões extras também cairia bem. Já imaginou o Trevor competindo em um campeonato de surfe na Joaquina? Ou então o Michael jogando tênis contra o Guga? Ou então o Franklin dando uma volta com o Chop na Beira-mar, só pra exercitar? As possibilidades são infinitas e maravilhosas!

Eu adoraria ter uma versão de Florianópolis feita dentro de GTA. Melhor ainda: uma versão de Lagoa Vermelha feita no GTA. Eu surtaria!! Espero ver algo do tipo algum dia. Fica a dica para o GTA VI, Rockstar.
PS: Se não der pra fazer no GTA V, tudo bem. Eu também aceito uma versão Maker do San Andreas.



Felipe Buzzi — Bethesda Maker
Os universos da Bethesda são incríveis, vou apenas citar The Elders Scrolls e Fallout porque são os únicos que joguei. Ter uma maker desse nível faria sua cabeça explodir em criatividade. Imagina um violento sandbox com esse mesmo estilo? Daria até pra criar um Guitar Hero ou Tony Hawk com isso! (Não daria não, está forçando a barra).

Qualquer Maker de qualquer jogo poderia te levar aos lugares mais sombrios da sua imaginação, mas com a Bethesda você iria ainda mais longe, é sério. Poderia citar as milhões de ideias que eu teria com esse maker, mas é melhor você explorar sua mente de pura fantasia sozinho!
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Escrito por

Núcleo de jornalismo de tecnologia e games da Universidade Federal de Santa Catarina. Criado por estudantes, coordenado por estudantes e mal redigido por estudantes

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